quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Quem diria.....

Estou frequentando uma academia. Malhando. Puxando ferro.

Sempre gostei, e gosto, de esportes. Qualquer um, até campeonato de palitinho. Principalmente quando passa na televisão. Brincadeira.

Joguei muita bola. Tanto na quantidade quanto na qualidade. Outra brincadeirinha (mas se minhas partidas tivessem sido gravadas eu teria como provar. Pena que ainda não existiam celulares).

Nutria especial predileção pelo futebol de salão, conforme se dizia na época (hoje é o futsal). Participei de um time - o Perna Louca Futebol Clube -, onde a gente se divertia bastante.

Parei por conta de dores no joelho, ocasionadas pela perseguição dos jogadores adversários (risos).

Uma vez, quado tinha uns 12 anos, meu pai me deu de presente uma bola de futebol de campo oficial, a chamada número cinco, comprada em Cachoeiro de Itapemirim. Morávamos em Alegre. Em frente de nossa casa havia uma praça, onde a meninada se reunia todos os dias, praticamente, por conta da euforia com a conquista do tricampeonato mundial na Copa de 70.

O centro da praça era nosso campo de terra batida. Ao redor, algumas árvores (duas delas, que ficavam lado a lado, às vezes eram usadas como gol) e plantas ornamentais. Entre elas, uma roseira, com flores e, obviamente, espinhos.

Pois bem. Orgulhoso com o presente (só eu na rua possuía uma bola oficial nº 5) levei-o para a grande estreia. Tudo pronto, dei o pontapé inicial. Na primeira jogada, um colega mais afoito resolveu "encher o pé", no afã de inaugurar o placar, mas com a pontaria descalibrada acertou a única roseira que havia na praça. Aliás, a bem dizer, mandou minha bola novinha (oficial, número cinco) direto num espinho.

A partida acabou por ali. Murcho igual à bola furada voltei para casa, sem conseguir conter a decepção. Não durou nem cinco minutos meu momento de glória junto aos outros meninos. 

Mas voltando ao tema inicial - musculação. Já são quase dois meses nesses exercícios. A musculatura, acostumada a uma vida sedentária, anda toda dolorida. Porém, por incrível que pareça, estou gostando. Muitos me diziam que atividade física garante disposição para o dia todo, e faz o cérebro funcionar melhor.

Estou com a ligeira impressão de que é verdade. Vamos ver como fica daqui para a frente. 

Quem sabe eu possa voltar aos gramados (ou às quadras) e mostrar novamente todo o meu potencial, desta vez com a prova de tudo sendo filmado. 

Olheiros do mercado futebolístico (principalmente europeu) fiquem alertas. Uma surpresa vos aguarda.

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