quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Emoções

 

 

“Então é Natal”, diriam John Lennon/Simone, e eu digo “então, passou o Natal”.

 

Passou o Natal com toda a sua ânsia consumista e gulodices de todas as qualidades, pelo menos para aqueles que têm algum trocado para gastar, e são uns tantos, porque os supermercados estavam cheios, assim como os shopping centers.

 

Mas passou o Natal também com suas emoções familiares, pois é a época do ano em que as pessoas, de uma maneira geral, ficam mais reflexivas e sentimentais, querendo estar bem com todos, sendo gentis até com os mendigos e buscando resolver em dezembro as cargas acumuladas desde janeiro, na esperança de um ano novo melhor.

 

E assim caminhamos, desde quando Jesus, mais de dois mil anos atrás, trouxe a mensagem divina do amor, da reconciliação, do perdão, da redenção e da paz. Uma pregação tão forte que marcou a humanidade para sempre. Estamos indelevelmente fisgados pelas palavras do Rei dos Reis, o filho Unigênito que desceu do céu em cumprimento das profecias da vinda do Messias.

 

O Cordeiro de Deus se fez Homem, e foi crucificado em benefício de todos nós, pecadores. As boas novas que os apóstolos espalharam por onde andaram, e toda a essência daqueles ensinamentos, pode ser resumida numa palavra de apenas quatro letras, mas que contém em si a força mais poderosa do Universo: amor.

Por isso que Paulo, na famosa carta escrita aos coríntios, explica: “Ainda que eu fale as línguas dos homens, e até a dos anjos, se eu não tiver amor, serei como um sino que ressoa, ou como um tambor que faz barulho. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todas as coisas secretas de Deus e tenha todo o conhecimento, ainda que eu tenha uma fé tão grande que possa deslocar montanhas, se não tiver amor, eu não serei nada. Ainda que eu dê todos os meus bens para alimentar os pobres e ainda que eu ofereça o meu próprio corpo para ser queimado em sacrifício, se eu não tiver amor, nada disso terá significado. O amor do qual eu falo é paciente e amável. O amor não é ciumento, não exalta a si mesmo, não é orgulhoso. O amor não é malcriado, não procura seus interesses, não se irrita facilmente, não guarda mágoas. O amor não se alegra com o mal, mas alegra-se com a verdade. O amor aceita todas as coisas com paciência, tem sempre confiança e esperança, e se mantém sempre firme. O amor jamais acaba”.

Desejo que a Luz do Príncipe da Paz seja uma constante nos dias que virão, e que em 2024 possamos, cada vez mais, praticar o Amor, com a gente mesmo e com nossos semelhantes. Assim seja!