“Então
é Natal”, diriam John Lennon/Simone, e eu digo “então, passou o Natal”.
Passou
o Natal com toda a sua ânsia consumista e gulodices de todas as qualidades,
pelo menos para aqueles que têm algum trocado para gastar, e são uns tantos,
porque os supermercados estavam cheios, assim como os shopping centers.
Mas
passou o Natal também com suas emoções familiares, pois é a época do ano em que
as pessoas, de uma maneira geral, ficam mais reflexivas e sentimentais,
querendo estar bem com todos, sendo gentis até com os mendigos e buscando
resolver em dezembro as cargas acumuladas desde janeiro, na esperança de um ano
novo melhor.
E
assim caminhamos, desde quando Jesus, mais de dois mil anos atrás, trouxe a mensagem
divina do amor, da reconciliação, do perdão, da redenção e da paz. Uma pregação
tão forte que marcou a humanidade para sempre. Estamos indelevelmente fisgados pelas
palavras do Rei dos Reis, o filho Unigênito que desceu do céu em cumprimento das
profecias da vinda do Messias.
O
Cordeiro de Deus se fez Homem, e foi crucificado em benefício de todos nós,
pecadores. As boas novas que os apóstolos espalharam por onde andaram, e toda a
essência daqueles ensinamentos, pode ser resumida numa palavra de apenas quatro
letras, mas que contém em si a força mais poderosa do Universo: amor.