Garimpando assuntos me deparei com algumas
notícias sobre projetos científicos, daqueles aparentemente impossíveis, mas
que permeiam a mente humana na busca inacessível de ser maior do que Deus. São
ideias mirabolantes, a meu ver, que, entretanto, consomem milhões de dólares ou
euros ou qualquer outra moeda, recursos tão necessários em diversos setores,
como, por exemplo, a ajuda aos famintos africanos ou o controle do clima e do
desmatamento.
Um dos temas objeto de estudo diz respeito a
uma equipe de cientistas russos, japoneses e coreanos. Esses técnicos pretendem
recriar um mamute. Isso mesmo, aquele antepassado dos elefantes que foi extinto
milhares ou milhões de anos passados. Alguns daqueles animais foram encontrados
congelados na Sibéria, e pretende-se fertilizar com o DNA deles o óvulo de uma
elefanta, que irá gestar um mamutezinho. Resta saber o que vão fazer com o bicho.
Não satisfeito, um estudioso inglês propôs a
liberação de 30 milhões de dólares para financiar pesquisas cujo objeto é
inserir o DNA de um neandertal, aquela dita espécie ancestral humana extinta,
no útero de uma mulher moderna. Tudo justificado pretensamente para ampliar os
estudos sobre a origem da humanidade.
A União Europeia, provavelmente por ter muito dinheiro
sobrando, liberou a bagatela de 1 bilhão de euros para o Projeto Cérebro Humano.
A finalidade é ter um similar desse nosso órgão do sistema nervoso central instalado
dentro de um computador, respondendo a estímulos elétricos sinápticos e até com
capacidade para falar e se comportar como se fosse gente.
Além disso, muitos governos, uma vez que os drones militares já se tornaram uma realidade, sonham com
soldados robotizados.
São os populares ciborgues, organismos dotados de partes orgânicas
e cibernéticas, geralmente com a finalidade de melhorar suas capacidades
utilizando tecnologia artificial.
Nada contra o avanço
tecnológico, desde que as novas descobertas sejam direcionadas para melhoria da
condição humana, no combate às doenças e à produção de mais alimentos. O olhar
científico, da maneira leiga que entendo, se preocupa muito em ver “chifre na cabeça
de cavalo”, ou seja, fica mirabolando em torno da teoria evolucionista e
esquece de elevar o pensamento para o céu.
Eu não acredito que a Terra seja plana, mas
tenho procurado firmar, cada vez mais, a minha convicção na existência de um
Ser Superior, comumente conhecido por Deus, responsável por toda a criação. Difícil,
para mim, acreditar que tudo seja obra do acaso, que uma célula qualquer liberou
um gene solto no espaço e os seres vivos começaram a se formar.
Uma inteligência maior, uma consciência
superior é quem tem o controle. Quanto mais os cientistas se aproximarem do conhecimento
espiritual, mais perto estarão de encontrarem as respostas que procuram tão
avidamente olhando para o chão.
É por isso que “a abelha por Deus foi
amestrada/sem haver um processo bioquímico/até hoje não houve nenhum químico/pra
fazer a ciência dizer nada/ o buraco pequeno da entrada/facilita a passagem com
franqueza/uma é sentinela de defesa/e as outras se espalham no vergel/sem turbina
e sem tacho fazem mel/ como é grande o poder da natureza” (O Autor da
Natureza – Zé Ramalho).