sábado, 3 de dezembro de 2022

Vacilou

 


        Eis que o Tite me ouviu (ou quase) e escalou, na partida contra Camarões, quase todos os jogadores que havia marcado na minha prancheta, conforme consta na crônica anterior. Deu mancada ao não colocar o Éverton Ribeiro e o Pedro desde o início do jogo, pois, assim, ambos poderiam ter tido mais oportunidades e, quem sabe, evitar o pequeno vexame brasileiro na Copa do Mundo de Futebol.

 

        Mas, a sabedoria popular diz que águas passadas não movem moinhos. Portanto, o jeito é esquecer e enfrentar a Coréia do Sul na próxima segunda-feira como se nada tivesse acontecido Qatar está surpreendendo e, pela primeira vez, todos os continentes estão representados na fase eliminatória do certame. O Planeta Bola está avançando. Países sem muita, ou nenhuma, tradição estão dando o que falar.

 

        A temida Alemanha já voltou para casa, pela segunda vez consecutiva. Espanha e Argentina também sofreram tropeços. A Holanda (oficialmente, Países Baixos), enquanto escrevo, derrotou os Estados Unidos e segue com chances de conquistar o primeiro título mundial desde quando a famosa Laranja Mecânica encantou o mundo do futebol em 1974.

 

        Queimei o dedo ao apostar na Bélgica, que também não obteve classificação. Revendo meus cálculos, ouso prever a final entre uma seleção asiática (Japão?) e uma africana (Senegal?), mas as bolsas de apostas tradicionais jogam fichas em escretes mais tradicionais, inclusive a Inglaterra, com a melhor campanha entre todos os grupos.

 

        Enfim, a hora da verdade chegou. Agora, é vencer ou vencer. O hexa talvez não seja desta vez ainda. Os samurais azuis, como são conhecidos os jogadores nipônicos, ao venceram Alemanha e Espanha, deram, pelo menos, uma demonstração de muita força de vontade, o que pode significar algo, inclusive nada. Se não passarem pela Croácia, tudo terá sido em vão.

 

        O Brasil, entre contusões e vaidades desnecessárias, tornou-se uma incógnita. Impossível saber o que poderá acontecer, já que a Coréia do Sul também sonha com um protagonismo inédito em competições internacionais do esporte mais popular do mundo.

 

        Que vença o melhor.

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