quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Ciência

 

Epistéme é a palavra do grego moderno para ciência.

No extinto latim dizia-se scientia, que significa conhecimento, seja ele teórico ou prático, mas ainda com ligações a outros termos como “consciência”.

Basicamente, compreende-se que a ciência objetiva, principalmente, descrever e explicar os fenômenos do mundo natural, e a partir daí encontrar aplicações em diversos setores da vida humana.

Muito já se descobriu, mas existe ainda, a meu ver, mais coisas ainda por se desvendar. No campo da Medicina, por exemplo, vivenciei esses dias uma experiência, ao vivo e em cores, que muito me impressionou, pois ainda não tinha tido a oportunidade de observar um feto em gestação com tantas detalhes, apesar de este já ser um procedimento comum na área médica.

(Minha mãe, por exemplo, teve filhos gêmeos, nos anos 60, mas só soube que eram dois na hora do parto, quando o médico, após o nascimento do primeiro bebê, disse para ela esperar um pouco que iria buscar a outra criança. Surpresa total).

Trata-se da ultrassonografia morfológica, que foi feita na minha caçula, em sua primeira gravidez. As imagens num monitor de alta definição são de encher os olhos, pois é possível avaliar detalhadamente, na fase da gestação em que ela se encontra, o Sistema Nervoso Central, ossos dos dedos das mãos e pés, coração (com o som dos batimentos) e outros órgãos internos, bem como a visualização do osso nasal e mensuração da prega nucal.

No caso concreto, com a graça de Deus, nenhum problema foi detectado. A placenta está certinha em seu lugar e inexiste má formação. O incrível, porém, é visualizar aquela criaturinha em desenvolvimento no aconchego do líquido amniótico, invadida em sua privacidade, mas nem um pouco preocupada (ou será que ela sente as ondas sonoras em alta frequência que são emitidas?).

Enfim, que uso maravilhoso da ciência divina que homens e mulheres inspirados trazem para benefício da humanidade. Pena que ainda existem aqueles que querem fazer desse conhecimento um meio de dominação. Como diria o compositor Gordurinha, em Uma prece para um homem sem Deus, música imortalizada na voz de Ary Lobo: “A ganância na Terra entre os homens/Gerando conflitos/E a ciência a serviço do mal e da destruição”.

Mas tudo será resolvido quando todos chegarem à compreensão de que somos um só, filhos do mesmo Pai, independentemente de cor, nacionalidade e/ou crença ideológica/religiosa. Quando, não sei. É um sonho, mas o que seria da existência se não fosse a esperança em dias melhores?!

Vamos em frente.

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