segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Continuou

 


        O cara tem nome de craque, modéstia à parte, e seria meu xará se não fosse pelo ípsilon no meio (Rodrygo). Tinha que ter entrado desde o início do jogo. Ainda bem que o sr. Adenor Leonardo Bachi, o popular Tite, não insistiu com aquele esquema com Fred e Paquetá e mudou tudo no intervalo.

 

        O meia do Real Madri foi o melhor em campo, a meu ver, junto com o Vini Jr., e precisa ser titular desde o primeiro minuto na próxima partida, sexta-feira, contra Camarões, que, para o Brasil, só serve para cumprir tabela, uma vez que a classificação à próxima fase está garantida.

 

        O torcedor brasileiro, dizem, é mais técnico do que o próprio profissional responsável pela escalação de uma seleção ou mesmo de um clube. Então, usando dessa nossa característica nacional, digo: vamos aproveitar o jogo final do grupo G e dar chance ao Éverton Ribeiro e ao Pedro.

 

        O escrete pode ser escalado assim: Ederson, Alex Sandro, Militão, Bremer, Alex Telles, Fabinho, Bruno Guimarães, Éverton Ribeiro, Rodrygo, Vini Jr. e Pedro. Sem medo de ser feliz. No segundo tempo, o Gabriel Martinelli merece uma chance.

 

        O Tite, obviamente, não vai mexer tanto assim na estrutura base da seleção, mas é somente uma opinião, igual a milhares de outras que devem estar circulando em todas as redes sociais. Tenho direito também a dar o meu pitaco, mesmo que não alcance o ouvido de ninguém no Westin Doha Hotel & Spa, local da luxuosa concentração no Qatar onde jogadores e comissão técnica estão hospedados.

 

        O adversário nas oitavas de final ainda não está definido, talvez seja Portugal ou Uruguai. Prefiro os lusos, para diminuir para duas (a Suíça estava nessa relação) a lista de seleções que o Brasil nunca conseguiu vencer numa Copa do Mundo, quais sejam, Hungria e Noruega, que não alcançaram classificação para o certame atual.

 

        O sufoco inicial passou, e de golzinho em golzinho o Brasil está avançando. Vamos ver no mata-mata, quando vai ser preciso mais bola para se chegar à grande final. E a ausência de Neymar? Sei não, mas acho que dá para ir levando.

 

        Sexta-feira tem mais.

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