E acabou a edição 2022 da Copa do Mundo
de Futebol.
Num jogo épico em que a Argentina
parecia, em um primeiro momento, que iria aplicar uma goleada histórica na
França, Lionel Messi e companhia sofreram mas chegaram lá.
O veterano atacante de 35 anos de idade,
em seu quinto, e provavelmente último, Mundial comandou as equipe, muito bem
assessorado pelo emotivo Ángel Di Maria, que fez um partidaço, enquanto teve
condições físicas de permanecer em campo.
Do lado francês, Kylian Mbappé deu a
impressão de que iria ofuscar los hermanos, ao conseguir levar o jogo
para a prorrogação e ainda às cobranças de pênaltis. Contudo não era o dia dele,
como não foi, anteriormente, de Neymar, Cristiano Ronaldo, Kane, Modric e
Lewandowski, só para citar alguns renomados futebolistas que estiveram no Catar.
Nada para o jovem atacante (23 anos) se
preocupar, pois já tem um título de campeão do mundo (o de Messi foi o primeiro,
após cinco tentativas), conquistado em 2018, e deverá ainda ter a oportunidade
de participar de mais uns três Mundiais pelo menos.
Enfim, manteve-se a hegemonia de
europeus e sul-americanos, únicos até aqui que chegaram ao topo do pódio nesse tipo
de competição. Vale a festa dos nossos vizinhos, enquanto em Pindorama lançamos
nossos olhares para as tradicionais festas de final de ano e a esperança de
dias melhores.
Afinal, como diriam os antigos romanos,
não basta só o circo. É preciso ter pão também. A emoção do esporte, e todo o
aspecto lúdico envolvido, no final do mês não paga as contas de ninguém, a não
ser a dos próprios envolvidos e aqueles
ditos craques que recebem salários absurdamente milionários para encantar
multidões.
Os pobres mortais precisam batalhar para
ter alguma coisa a mais na geladeira que não seja só uma garrafa de água. Mas,
aqui para nós, discretamente, dá uma adrenalina danada assistir um jogo
decisivo e disputado igual foi Argentina x França.
Daqui a 4 anos tem mais.
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