Então, estamos em mais um Ano Novo, que
continuará do mesmo jeito de sempre se velhas práticas enferrujadas não forem abolidas.
Pessoas se abraçam, desejam felicidades
e todo aquele protocolo social é cumprido. O dia amanhece, e a rotina recomeça.
Tem gente que vai trabalhar, outros dormem até mais tarde e alguns começam a
pensar no almoço, nas férias escolares dos filhos ou como pagar dívidas.
Uns poucos, sem tantas preocupações
mundanas, têm paz de espírito suficiente para cumprimentar o Sol e fazer
resoluções exequíveis que almejam cumprir nos próximos meses, para que em 31 de
dezembro possam se sentir uma pessoa melhor do que estavam em 1º de janeiro.
Afinal, esperar dias melhores sem fazer
nada, como se feijão caísse do céu, não é o jeito certo de vencer as provações,
que cai ano, entra ano, continuarão a permear homens e mulheres, pois a existência terrena é
feita para isso. Ninguém passa por esta vida incólume, e toda transformação
que vise aprimoramento começa com a gente, não depende de quem quer que seja.
Dessa maneira, vamos escolher o melhor
para oferecer a 2023, em vez de esperar o que ele pode nos ofertar. Espera-se
paz, mas ela começa dentro de nós. Aguarda-se amor, mas nós também temos que
amar com mais intensidade. Procuram-se condições melhores de vida, mas o
esforço individual é que nos faz crescer.
Veronica A. Shoffstall, poetisa
americana, escreveu em seu livro de formatura aos 19 anos de idade: “Plante seu
jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E
você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, e que pode ir
muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida
tem valor e que você tem valor diante da vida”.
Feliz Ano Novo!
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