Desde que me entendo por gente gosto
de coisas naturais e terapias alternativas para prevenção e tratamento da minha saúde, sem desmerecer o conhecimento científico inerente à Medicina
tradicional, até porque muitos desses métodos antigamente tidos como falsos já
foram incorporados à prática profissional e ao estudo acadêmico dos médicos,
como homeopatia e acupuntura, por exemplo.
Homeopatia,
medicina tradicional chinesa, florais, acupuntura, musicoterapia, naturopatia,
quiropraxia, reflexoterapia, reiki, yoga, barra de access, cromoterapia,
fitoterapia, do-in, shiatsu e reflexologia, entre outras, são algumas
das opções disponíveis atualmente. Muitas dessas já experimentei, com
resultados, na maioria das vezes, satisfatórios.
Até
o Ministério da Saúde abriu as portas para esses procedimentos, pois desde 2018
o Sistema Único de Saúde - SUS atende pacientes usando dez terapias
alternativas. São elas: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação
familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos,
ozonioterapia e terapia de florais.
Conheci uma esses dias que, para mim, foi novidade.
Trata-se da terapia craniossacral, também chamada TCS ou Terapia CranioSacral usada
por fisioterapeutas, massoterapeutas, naturopatas, quiropatas e osteopatas. É uma
terapia manual dedicada ao diagnóstico e tratamento por meio de toques suaves e
precisos nos ossos da cabeça, coluna vertebral e sacro, melhorando o
funcionamento do sistema nervoso central, e consequentemente, ativando a
capacidade de auto cura do corpo.
Tudo
começou no século passado, quando o dr. William Sutherland, médico nascido nos
Estados Unidos, observou que os ossos do crânio têm movimentos, desenvolvendo,
assim, um sistema de avaliação e tratamento conhecido por Osteopatia Craniana.
Posteriormente, o dr. John Upledger, também clínico norte-americano, aprofundou e ampliou as ideias do seu conterrâneo provando cientificamente a existência do
sistema craniossacral e institucionalizando a Terapia CranioSacral, explicada
em muitos livros que escreveu (o mais conhecido é Seu médico interno e você)
e formalizando o método no Instituto Upledger, que funciona desde 1985 e tem
representantes no mundo todo, inclusive no Brasil, mais precisamente em
Teresópolis/RJ.
Pois bem. Indicado
por um amigo fui lá. O atendimento dura quase uma hora (não marquei o tempo
exato). A pessoa fica deitada numa maca e o(a) profissional dá algumas
explicações iniciais e começa o trabalho, passando a pressionar suavemente partes
do corpo do paciente desde a cabeça até a sola dos pés, algumas vezes voltando
ao mesmo ponto anteriormente trabalhado. No ambiente, ouve-se música
instrumental.
De olhos fechados, visualizei muitas cores, em diversos tons e matizes. Em determinado momento, tive a impressão de ver, ao longe, uma rosa. Não senti dor. Somente um pequeno desconforto porque achei a maca muito estreita. Concluído o trabalho, vim andando para casa (o consultório fica perto) me sentindo um pouco diferente, como se estivesse meio aéreo ou mesmo flutuando. As pernas pareciam bambas.
O interessante é que olhava as pessoas como se as
conhecesse, como se todas fossem minhas amigas, a quem poderia parar e
conversar. O bem-estar generalizado me surpreendeu. Era horário de almoço, mas
não sentia fome. Aliás, nem comi nada depois, parecendo saciado física e
emocionalmente.
Gostei. Vou voltar. Nesse ritmo, acho que depois de umas três ou quatro
vezes, é capaz até de que consiga, finalmente, emagrecer, além, é óbvio, brincadeiras
à parte, de outros benefícios mais nobres.
Pode não ser uma panaceia, mas recomendo. O trem é bom, sô!
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