quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Tecnologia

 


Esses tais de smartphones de vez em quando pregam uma peça nos usuários que nasceram no século passado, o que é o meu caso, diga-se de passagem. Tem hora que os danados parecem ter vida própria, e fazem o que querem. Mas não sou o único a enfrentar dissabores no manuseio desses celulares cada vez mais complexos e cuja função primordial – servir de telefone móvel – vai ficando em segundo plano conforme acontece o avanço tecnológico.

 

Afinal, toda a vida de uma pessoa pode estar contida num bichinho daqueles. Fotos e mais fotos, atuais e de eventos passados, que podem ser escaneadas. Documentação pessoal, inclusive CRLV e CDT/CNH, ocupa espaço na memória dos aparelhos. Aplicativos bancários não são mais novidade. Tem de tudo: música, jogos, mensagens, restaurantes, farmácias. Qualquer coisa que se precisar.

 

Mas esse arrodeio todo é para falar de um acontecimento ocorrido com a pessoa que mais amo na vida, cujo nome não posso declinar para não criar uma DR. Ela, inclusive, já me bloqueou no celular. Falou que foi sem querer. Acredito. Possível acontecer com qualquer um. Recentemente, porém, andou reclamando que a tela do celular dela tinha ficado “de cabeça para baixo”. Os ícones estavam invertidos, realmente, e parecia ser uma situação que exigia a atenção de um suporte técnico especializado.

 

Depois de uns dias buscando uma solução, recebemos a visita de um de nossos genros, rapaz novo, da área de TI, perfeitamente capaz de resolver o problema. Após olhar o celular e admitir que, realmente, era uma situação inédita, começou a mexer numa coisa e em outra. De repente, desatou a rir sem parar. Eureka, poderia ter exclamado a exemplo do matemático grego Arquimedes de Siracusa.

 

Na verdade, o que estava de “cabeça para baixo” era a capa de proteção. Sabe-se lá como, aquela cobertura plástica que cobre a parte traseira do celular tinha sido colocada em posição invertida. Assim, o local de conectar o carregador ficou “para cima”, e a pobre inocente virava o celular para deixá-lo na posição correta, ou seja, na parte inferior, fazendo com que as funções que apareciam na tela dessem a impressão de que estavam voltadas para baixo, de ponta-cabeça. Durma-se com um barulho desse.

 

Um típico caso de B.I.O.S: Bicho Ignorante Operando Sistema.

 

Espero não levar um celular na cabeça, porque aí o prejuízo vai ser duplo: um machucado e a compra de um aparelho novo.

 

Deus me livre.

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