Dizem os especialistas que foi a melhor
estreia brasileira em uma Copa do Mundo desde 1970, o que não deixa de ser motivo
de esperança, pois a seleção do Tri é, para muitos, em todos os tempos,
absolutamente insuperável.
Enfim, estamos novamente, quatro anos
depois, acomodados no sofá para mais um período de fortes emoções. Sempre
gostei de futebol, mas em termos de escrete canarinho não botava muita fé já
tem alguns anos.
Não quer dizer que agora, por causa de
uma partida apenas, esteja cantando vitória. Mas foi um bom jogo, tranquilo,
com total domínio brasileiro. E feliz também pelo sucesso do conterrâneo
Richarlison, autor dos dois gols da vitória sobre a Sérvia, um deles,
inclusive, de bela feitura.
Anteriormente, essa era uma época de
muita comoção popular, com ruas enfeitadas e a população focada em acompanhar os
11 jogadores que, no dizer de Nélson Rodrigues, famoso cronista e dramaturgo pernambucano
radicado no Rio de Janeiro, representavam “a Pátria em calções e chuteiras”.
Os tempos mudaram, nem tudo continua
como era antes, mas a bola está rolando no Catar, sob olhares críticos de parte
da Europa (trabalho escravo, discriminação sexual e submissão feminina, entre
outras denúncias), mas o show deve continuar e a Fifa, do alto de seu lucro de
40 bilhões de reais, faz vista grossa, e inclusive ameaça de punição as manifestações
políticas de alguns atletas.
Polêmicas à parte, até o dia 18 de dezembro,
quando acontecerá a partida final, temos muitos jogos para assistir. E com a zebra
rondando o deserto árabe é temerário fazer qualquer previsão. Alemanha e
Argentina deram mole na primeira rodada, mas França e Espanha mostraram força.
Será que teremos um campeão inédito em 2022, tipo Bélgica, por exemplo?
Quem viver, verá.
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