sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Natal (mais uma vez)

 


          Na roda infinita do tempo eis que dezembro chegou novamente, e com ele a festa mais comemorada no mundo cristão – o Natal.

 

          Sabe-se que a data exata do nascimento de Jesus é uma incógnita (tem até quem diga que Ele nem existiu, mas deixemos isso para lá), pois o dia 25 de dezembro foi fixado pela Igreja Católica, entre os séculos II e III, tendo por base o primeiro dia do solstício de inverno do Hemisfério Norte, que era feriado na Roma Antiga.

 

          Registre-se, entretanto, que essa é uma das muitas versões que divulgam sobre o assunto, até porque, no início do Cristianismo, a comemoração mais importante era a Páscoa. A celebração natalícia do Menino Deus passou a ter maior destaque com o imperador Constantino, o responsável por oficializar a religião, por volta do ano quatrocentos.

 

          Bom, anotações históricas à parte esse é um período do ano, juntamente com o dito réveillon, que mexe muito com o imaginário das pessoas, com as emoções e, também, com o bolso, pois depois que inventaram a troca de presentes tem gente que precisa se virar nos trinta para conseguir comprar uma lembrancinha para cada parente ou amigo.

 

          Mesmo em tempos pandêmicos a tradição comercial não diminuiu totalmente, conforme se vê nos noticiários, com ruas cheias e shoppings lotados. Afinal, ninguém é de ferro, e depois de tantos meses de clausura o povo, em todo o país, quer mesmo é festejar, mesmo que o risco seja maior do que o benefício.

 

          Entretanto, não é esse o real espírito natalino. A época exige amor, união, generosidade e felicidade, que emanam da magia que envolve o sentimento advindo da força imensurável da história do maior Homem que já existiu, cuja pregação filosófica e prática caridosa de mais de 2.000 anos permanecem imutáveis e perenes. Que mundo maravilhoso se as boas novas trazidas pelo Nazareno fossem parte por completo de nossas mentes, atitudes e corações.

 

          Indubitavelmente estaríamos numa condição superior, plena de paz e perdão. Por isso que a energia gerada por centenas de milhões de bons pensamentos e boas ações de homens e mulheres, alcançados pela força bendita do nascimento de Jesus, cria essa aura de fraterna irmandade e confraternização luminosa.

 

          Façamos a nossa parte para que essa chama superior não se extinga, e possa perdurar, cada vez mais, ao longo dos próximos meses até se tornar um fogo que não se apaga nunca.

 

          Louvores eternos a Jesus, o Filho de Deus.     

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