Na roda
infinita do tempo eis que dezembro chegou novamente, e com ele a festa mais
comemorada no mundo cristão – o Natal.
Sabe-se
que a data exata do nascimento de Jesus é uma incógnita (tem até quem diga que
Ele nem existiu, mas deixemos isso para lá), pois o dia 25 de dezembro
foi fixado pela Igreja Católica, entre os séculos II e III, tendo por base o
primeiro dia do solstício de inverno do Hemisfério Norte, que era feriado na
Roma Antiga.
Registre-se, entretanto, que essa é
uma das muitas versões que divulgam sobre o assunto, até porque, no início do
Cristianismo, a comemoração mais importante era a Páscoa. A celebração natalícia
do Menino Deus passou a ter maior destaque com o imperador Constantino, o
responsável por oficializar a religião, por volta do ano quatrocentos.
Bom, anotações históricas à parte esse
é um período do ano, juntamente com o dito réveillon, que mexe muito com o
imaginário das pessoas, com as emoções e, também, com o bolso, pois depois que
inventaram a troca de presentes tem gente que precisa se virar nos trinta para
conseguir comprar uma lembrancinha para cada parente ou amigo.
Mesmo em tempos pandêmicos a tradição
comercial não diminuiu totalmente, conforme se vê nos noticiários, com ruas
cheias e shoppings lotados. Afinal, ninguém é de ferro, e depois de tantos
meses de clausura o povo, em todo o país, quer mesmo é festejar, mesmo que o
risco seja maior do que o benefício.
Entretanto, não é esse o real espírito
natalino. A época exige amor, união, generosidade e
felicidade, que emanam da magia que envolve o sentimento advindo da força
imensurável da história do maior Homem que já existiu, cuja pregação filosófica
e prática caridosa de mais de 2.000 anos permanecem imutáveis e perenes. Que
mundo maravilhoso se as boas novas trazidas pelo Nazareno fossem parte por
completo de nossas mentes, atitudes e corações.
Indubitavelmente
estaríamos numa condição superior, plena de paz e perdão. Por isso que a
energia gerada por centenas de milhões de bons pensamentos e boas ações de
homens e mulheres, alcançados pela força bendita do nascimento de Jesus, cria
essa aura de fraterna irmandade e confraternização luminosa.
Façamos a
nossa parte para que essa chama superior não se extinga, e possa perdurar, cada
vez mais, ao longo dos próximos meses até se tornar um fogo que não se apaga
nunca.
Louvores eternos
a Jesus, o Filho de Deus.
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