Existem coisas que acontecem nas vidas das
pessoas que deveriam ser mantidas em segrego de tão constrangedoras, mas sempre
tem aqueles gaiatos que fazem de tudo para lembrar momentos difíceis que os
outros passaram, como se fosse super engraçado. Aquela máxima: “Pimenta no dos
outros é refresco”.
Mas há também pessoas que contam
seus perrengues na maior naturalidade, por mais esquisitos que sejam. Tenho um
amigo que é assim. Ele tinha uma disfunção intestinal que o pegava desprevenido
e costumava lhe deixar, literalmente, com as calças nas mãos. Ouvi-lo narrar suas
fétidas aventuras é engraçadíssimo.
Foram diversas as situações, mas vou
transcrever somente duas, sem dar nomes aos bois.
Na
ponte
Eram quatro pessoas dentro de um carro
parado, junto com dezenas de outros, num engarrafamento na ponte Rio-Niterói.
De repente, atacou a tal vontade incontrolável de fazer o número dois. Quase no
desespero, o pobre sofredor desceu do veículo e, em busca de uma solução quase
impossível, vislumbrou um ônibus de turismo mais à frente. Correu até lá e
bateu na porta, que foi aberta por um surpreso motorista.
Praticamente aos gritos pediu para
usar o banheiro interno, pois tratava-se de uma emergência. Sem acreditar muito
(até porque os companheiros de viagem dele tinham vindo atrás e estavam
filmando tudo no celular, muito “preocupados” com o drama do colega), o
motorista disse que não podia liberar o acesso. O banheiro era exclusivo para
os passageiros.
Por sorte, o trânsito voltou a fluir e
os viajantes conseguiram chegar até um posto de abastecimento, onde o nosso apressado
amigo correu até o frentista e pediu a chave do sanitário, sendo informado que
o local já estava aberto. Mais alguns metros em velocidade controlada e, enfim,
aquele alívio que todos conhecem.
No
posto policial
O passeio familiar tinha sido uma
beleza, e a viagem de volta transcorria com tudo sob controle até que o dito
impulso na “porta de saída” apareceu. E com força. Viu que pouco metros à frente
havia um posto da Polícia Rodoviária e não quis nem saber. Acelerou, deu
aquela freada na frente e entrou correndo no prédio. O policial de plantão,
imediatamente, reagiu apontando-lhe a arma e gritando, conforme o treinamento e
se vê nos filmes:
- Parado. Mãos na cabeça!
- Não, não. É uma emergência. Preciso
usar o banheiro – respondeu.
Sem entender direito, o homem da lei apontou
na direção desejada, onde, mais uma vez, o rapaz que tinha algo frouxo conseguiu
resolver o problema.
kkkkkkkk..
ResponderExcluirKkkkk. Acho que sei quem você é.
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