Convencionou-se, no Brasil, que o segundo
domingo do mês de agosto seria dedicado à comemoração do Dia dos Pais.
Tudo muito interessante, se não fosse o viés
comercial que a aludida efeméride passou a ostentar.
Ser pai nunca foi uma tarefa fácil. Falando no
sentido lato, é claro. Porque existem pais e pais.
Tem aqueles que não estão nem aí, e deixam
toda a responsabilidade de direcionar os filhos no caminho do bem para a mãe ou
mesmo para a escola, que, atualmente, mal consegue dar conta das próprias
pernas.
Eu fui um desses omissos. Abarquei algumas
responsabilidades que demandavam muito tempo, inclusive finais de semana, e
minha família ficou um pouco distante, na época da infância de minhas três
filhas. Graças a Deus que elas tiveram força suficiente, com o auxílio da firme
orientação materna, para discernir o certo do errado.
Mas há também aqueles pais linha de frente,
participativos e constantes, ainda mais nos tempos atuais, onde a educação
formal está sendo ministrada de forma não presencial. Os genitores precisam
chegar juntos, diminuindo a carga das já assoberbadas mulheres. Coisa boa.
Quero, porém, nesta data, elevar meu
pensamento ao nosso Pai Superior, que é Deus. Aquele que nos deu a vida, Autor
de toda criação e que Ama os seus filhos e filhas, ou seja, toda a humanidade. Quem,
com infinita paciência, nos oportuniza, agora e sempre, a possibilidade de
recomeçar, de redimir, de se orientar. Basta um pedido, um olhar para Ele e a
manifestação do nosso querer é transformada numa realidade, recebendo o amparo
divino.
Para isso, Jesus, que sempre clamou pelo Pai,
nos ensina a mais sublime de todas as orações, o Pai Nosso, que diz:
Pai nosso que estais nos Céus
Santificado seja o teu nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa vontade
Assim na Terra como no céu
O pão nosso de cada dia
Nos dai hoje
Perdoai-nos as nossas dívidas
Assim como nós perdoamos aos nossos devedores
E não nos deixei cair em tentação
Mas livrai-nos do mal
Amém
Feliz Dia dos Pais.
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