Morar de aluguel é tranquilo. Só é
ruim quando chega a hora de renovar o contrato, ou de procurar outro lugar para
morar.
Eu nunca tinha vivenciado esta
experiência até junho do ano passado.
Quando solteiro, morava com meus pais.
Depois de casado, inicialmente passei a residir no apartamento da sogra. Mais à
frente, mudamos, eu e minha mulher, para uma casa de meu avô.
Em seguida, ao nos transferirmos para
Porto Velho, comprei um imóvel próprio, que temos até hoje.
Na vinda para Guarapari, optamos por
alugar um apê mobiliado. Eis que chega a hora de assinar o contrato por mais um
ano ou sair fora, uma vez que o proprietário apresentou uma proposta com
reajuste de 200 reais/mês.
Nesses últimos dias, junto com minha
família, já visitei umas dez casas e apartamentos, levado por inúmeros
corretores, todos prometendo e garantindo mil maravilhas.
Cada um tem suas peculiaridade e vantagens,
mas todos, também, apresentam alguma restrição. Se juntássemos um pouquinho de
cada teríamos a residência perfeita.
E os proprietários? Uns querem seguro
fiança. Outros, dois meses de aluguel adiantado. Alguns não aceitam tirar um
sofá ou uma televisão velha. De uma maneira geral, o que se percebe, é que o
locatário está numa situação de desvantagem, pois o locador adota uma posição
de não ceder, tipo “pegar ou largar”, mesmo que fique meses com o imóvel
desocupado.
E a mudança? Parece que foi outro dia
que vim de Rondônia, cheio de caixas, malas e pacotes. Pensar em arrumar tudo
novamente (e depois arrumar na nova casa) chega a me dar calafrios. Ou preguiça.
Não sei qual a necessidade humana de acumular tanta coisa.
Acho que vou propor ir para um
apart-hotel. Mais fácil, com maior comodidade e sem preocupação com cozinha,
limpeza, lavagem de roupas.
Quem sabe? Pode dar certo!
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