Não sei se é a idade, ou o clima mais
ameno, ou a vontade de me aposentar. Talvez os três juntos. Pode ser até que eu
esteja com vermes. Não sei. Mas ando esses dias com uma vontade danada de fazer.......nada.
Durmo umas oito horas diárias, e acordo
querendo sair da cama e ir para o sofá, deitar-me novamente e ficar só zapeando
com o controle remoto da televisão. Os neurônios meio que travam. As sinapses
parecem amortecidas. Somente depois de uma hora ou mais é que me sinto
energizado o suficiente para cuidar da agenda diária.
Dizem que não dá para acordar cedo e com
bom humor ao mesmo tempo. Ou um ou outro. Meu caso, porém, é de uma preguiça
que parece entranhada no corpo, circulando na corrente sanguínea como se fosse um
nutriente (ou ausência dele).
(Parênteses: tenho uma prima que diz que
não existe vida inteligente antes das 13 horas. Estou quase acreditando. Fecha
parênteses).
Não quero me entregar para esse
descuramento. Afinal, prestes a completar 65 anos de idade ainda tenho muitos
objetivos na vida, e também estou bastante moço para abandonar tão cedo o plano
terreno. Quero ver meus netos adultos e encaminhados na vida, até porque os
dois mais novos têm uma disposição invejável e exigem muita energia da minha
parte. Meu Deus, só de pensar nisso já fiquei mole.
Brincadeiras
à parte, vou fazer um check-up. Quero manter a mente ativa num corpo
são. Espero que os médicos encontrem uma resposta que mantenha novamente a
minha bateria com carga total. Ainda bem que estou prestes a entrar de férias. Dez
dias de puro ócio, deitadão, sem preocupações, usando pijama diuturnamente.
Eita, olha a preguiça querendo pegar
novamente. Xô coisa ruim. Melhor deitar um pouco. Escrever esse texto foi um
tanto estafante. Será que tem alguma série nova em algum serviço de streaming?
Vou conferir. Antes que me dê vontade de trabalhar ou algo parecido. E o final
de semana parece tão longe.
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