Existem muitos tipos de colunas, a
começar dos modelos clássicos gregos: dóricas, jônicas e coríntias. Os romanos,
por sua vez, acrescentaram também as colunas toscanas e compósitas. A Bíblia
cita o termo hebraico omenoth ou também misad (suporte).
Tecnicamente, “as colunas
ou pilares ficam acima do solo e fazem parte da estrutura de concreto armado
que dá sustentação a casa. Cada coluna é um bloco retangular ou cilíndrico
feito de concreto armado dimensionado para suportar e distribuir o peso das
vigas para as fundações” (www.construindocasas.com.br).
Como se vê, têm
importância fundamental para a segurança de qualquer edificação, mas quero
registrar aqui meu protesto contra as colunas que engenheiros e/ou arquitetos
colocam, quer me parece de forma proposital, nas garagens dos prédios atuais.
São muito perigosas.
Além do
espaço diminuto para manobras, pois as ditas colunas tomam conta da maior parte
da área útil, elas, muitas vezes, são dispostas de forma aleatória (claro, numa
visão leiga), umas enviesadas e outras tão próximas que parecem especialmente
espalhadas para testar a capacidade dos incautos motoristas.
O impressionante
é que aparentam, às vezes, que possuem vida própria, pois surgem enormes e assustadoramente
no espelho retrovisor do carro, como se tivessem mudado de lugar naquele
instante. As marcas dos arranhões na lataria, na frente, atrás e dos lados, são
prova inconteste dessa batalha diária, silenciosa e escondida nos subsolos ou nos primeiros andares dos edifícios, dependendo do critério do construtor.
Isso sem
contar as engenhosas, para não dizer o contrário, rampas de acesso, que de tão
íngremes e cheias de curvas parecem que serviram de modelos para os tobogãs dos
parques aquáticos, ou vice-versa. E sempre esperando contar com a sorte para
não encontrar com nenhum vizinho querendo sair quando você quer entrar. O espaço
só dá para um veículo.
Assim é a
vida moderna, e seus prós e contras cotidianos. Mas o que é uma colunazinha
numa garagem qualquer para quem convive com uma antiga escoliose lombar naquela
que é a coluna mais importante de todas, a vertebral, nossa mais significativa
estrutura óssea, que nos mantém em pé e em movimento, além de proteger os
elementos neurais (nervos).
Cuidemos, atentamente,
pois, das nossas colunas, sejam de concreto ou de ossos. Muita atenção, porém, com a
Quinta-coluna. Essa, decididamente, não presta.
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