Eis que não mais de que de repente
elas chegaram, as tão esperadas vacinas contra o coronavírus.
O que parecia um sonho de uma noite de
verão tornou-se realidade, apesar de as disputas palacianas perdurarem entre
aqueles mais preocupados com seu próprio futuro político do que com o bem-estar
da população.
Tomar vacina ou injeção é uma coisa
que não é das mais populares, apesar do famoso ditado de que “de graça até
injeção na testa”. Brincadeiras à parte, qualquer um mais, digamos, experiente
lembra das vacinações obrigatórias do tempo de criança. Eu, por exemplo, tenho
até hoje um sinal no braço esquerdo proveniente da campanha contra varíola, uma
pequena cicatriz redonda mais baixa do que a pele ao redor.
Depois de toda a confusão sobre quem
compra, quem faz, quem aplica o imunizante contra a COVID-19, a discussão agora
é sobre os estoques disponíveis para atendimento à maioria da população.
A Índia não parece disposta a vender para o
Brasil a vacina feita pelo consórcio Oxford/AstraZeneca,
o que faz a mídia insuflar manchetes de que a propalada imunidade do rebanho
somente acontecerá em meados de 2022. Vamos ter que nos arranjar com a vacina
chinesa, a vacina do Dória, aquela que não seria comprada de jeito nenhum, que
os marqueteiros oficiais brasilienses estão, agora, denominando “vacina do
Brasil”.
Que situação, hein!?
Mas, apesar dos pesares, avista-se uma
luz no final do túnel. Com o início da aplicação da CoronaVac – apesar do
repúdio dos negacionistas -, renovam-se as esperanças de que poderemos, o mais
breve possível, romper essa barreira sanitária que desde março do ano passado
impacta o mundo.
Os incrédulos que me desculpem, mas é
preciso dar crédito à Ciência (com c maiúsculo) e aos cientistas. Não tenham
medo de virar jacaré ou coisa parecida. Até onde se sabe, só nos livros de
ficção existem essas fantasias mirabolantes.
Estou à disposição. Quando chegar
minha vez, é só me chamar.
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