E
assim canta Almir Sater nessa linda composição intitulada exatamente Mês de
maio, coautoria com Paulo Simões.
Maio
é o mês que tem duas regências – Touro e Gêmeos. Além disso, é o quinto mês do
calendário gregoriano e o terceiro dos sete que têm 31 dias. Em latim escreve-se
Maius, em homenagem à deusa grega da fertilidade Maya.
Para
o catolicismo, é totalmente dedicado à Virgem Maria, por conta da primeira
aparição de Nossa Senhora, em 13 de maio de 1917, às três crianças pastores em
Fátima, Portugal. Anos antes, mas no mesmo dia, aqui no Brasil, a princesa
Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a inominável escravidão em solo pátrio.
E mais anteriormente ainda, em 20 de maio de 1498, o navegador português Vasco
da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia.
Entre
as datas comemorativas destaca-se o Dia do Trabalhador ou Dia do Trabalho, logo
no 1º de maio, efeméride com nuances históricas e políticas que remontam à uma
greve de operários, em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos. Muita água passou
por debaixo da ponte e o que era para ser um momento de luta e reflexões por
direitos da classe operária virou um feriado na base de churrasco e cerveja.
Enfim,
vida que segue, até porque a inexorável marcha do tempo não permite muitas
divagações e arrodeios e ilações metafísicas. Já estamos no quinto mês de 2025
e tudo permanece como dantes no quartel de Abrantes, com as mesmas notícias antigas se repetindo de corrupção,
desvios e/ou privilégios de uma forma tão generalizada em todos os poderes da
República que ninguém sabe se vivemos uma farsa ou é apenas um pesadelo que vai
passar quando acordarmos.
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