domingo, 18 de setembro de 2022

Além da imaginação

 


       No final dos anos 50 e início da década de 60 fez muito sucesso uma série de televisão denominada The Twilight zone (no Brasil, “Além da imaginação”), criada e produzida por Rod Serling, que teve cinco temporadas e 156 episódios.        Posteriormente, já no século 21, Jordan Paele produziu uma versão atualizada daquele seriado antológico.

 

        “Além da imaginação” apresentava histórias de ficção científica, suspense, fantasia e terror, com elementos  sobrenaturais e inexplicáveis, como viagens no tempo, mundos paralelos, passeios espaciais, ETs, fantasmas, vampiros e outros bichos misteriosos e assustadores. Elas aconteciam num local conhecido por “Zona do Crepúsculo” (www.adorocinema.com/series/serie-382).

 

As coisas ditas “fantásticas” geralmente não são bem compreendidas, e até causam medo na maioria das pessoas, exatamente por este motivo: como são de difícil compreensão, muitos preferem ignorá-las, achando que não fazem sentido ou não passam de mentiras ou um tipo de invenções e lorotas populares.

 

        Entretanto, existem fatos milenares que são narrados de geração em geração e atravessam séculos até chegarem aos tempos atuais. São quase impossíveis de comprovações, mas permanecem vivos no imaginário popular, alimentando a ideia de que há coisas que estão além da nossa visão comum. Estão presentes em todos os países, e fazem muito sucesso.

 

        A mitologia grega, por exemplo, nos legou, entre outras narrações, “A Caixa de Pandora”, “Os 12 trabalhos de Hércules” e “A guerra de Tróia”, esta última apontada por estudos e pesquisas arqueológicas mais recentes como um fato verídico. É sabido que os mitos buscam explicar a origem de diversos elementos da natureza, além de ensinarem sobre o comportamento humano.

 

        Pindorama também tem divindades, muitas advindas das tribos de índios, tais como Tupã, Jaci e Guaraci. O folclore brasileiro, que aglutina elementos portugueses, africanos e indígenas, é um dos mais ricos, com seus personagens de caráter espectro: Saci Pererê, Curupira, Iara, Mula sem cabeça, Boto cor-de-rosa, etc. A cultura popular, assim, cria uma identidade nacional.

 

        Não acredito e nem desacredito. Na dúvida, é melhor não arriscar.

Um comentário:

  1. É melhor não arriscar mesmo, já pensou encontrar o curupira na floresta🌲

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