No final dos anos 50 e início da década de 60
fez muito sucesso uma série de televisão denominada The Twilight zone (no
Brasil, “Além da imaginação”), criada e produzida por Rod Serling, que teve
cinco temporadas e 156 episódios. Posteriormente,
já no século 21, Jordan Paele produziu uma versão atualizada daquele seriado
antológico.
“Além da imaginação” apresentava
histórias de ficção científica, suspense, fantasia e terror, com elementos sobrenaturais e inexplicáveis, como viagens
no tempo, mundos paralelos, passeios espaciais, ETs, fantasmas, vampiros e
outros bichos misteriosos e assustadores. Elas aconteciam num local conhecido
por “Zona do Crepúsculo” (www.adorocinema.com/series/serie-382).
As coisas ditas “fantásticas” geralmente não
são bem compreendidas, e até causam medo na maioria das pessoas, exatamente por
este motivo: como são de difícil compreensão, muitos preferem ignorá-las,
achando que não fazem sentido ou não passam de mentiras ou um tipo de invenções e lorotas populares.
Entretanto, existem fatos milenares que são
narrados de geração em geração e atravessam séculos até chegarem aos tempos
atuais. São quase impossíveis de comprovações, mas permanecem vivos no
imaginário popular, alimentando a ideia de que há coisas que estão além da
nossa visão comum. Estão presentes em todos os países, e fazem muito sucesso.
A mitologia grega, por exemplo, nos
legou, entre outras narrações, “A Caixa de Pandora”, “Os 12 trabalhos de
Hércules” e “A guerra de Tróia”, esta última apontada por estudos e pesquisas
arqueológicas mais recentes como um fato verídico. É sabido que os mitos buscam
explicar a origem de diversos elementos da natureza, além de ensinarem sobre o
comportamento humano.
Pindorama também tem divindades, muitas advindas
das tribos de índios, tais como Tupã, Jaci e Guaraci. O folclore brasileiro,
que aglutina elementos portugueses, africanos e indígenas, é um dos mais ricos,
com seus personagens de caráter espectro: Saci Pererê, Curupira, Iara, Mula sem
cabeça, Boto cor-de-rosa, etc. A cultura popular, assim, cria uma identidade
nacional.
Não acredito e nem desacredito. Na
dúvida, é melhor não arriscar.
É melhor não arriscar mesmo, já pensou encontrar o curupira na floresta🌲
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