terça-feira, 2 de janeiro de 2024

2024

 


O calendário cumpre seu ciclo de horas, semanas e meses, enquanto o tempo, inexoravelmente, mantém sua marcha infinita, caindo um ano após o outro, começando um ano depois do outro. E assim caminha a humanidade, com tantas perguntas ainda sem respostas, com tanta gente sem saber aonde ir, com situações por resolver e sentimentos reprimidos que precisam aflorar para abrir espaço no coração para coisas melhores.

 

Dias desses me mandaram um vídeo com a autointulada professora Débora Luz (procurei no Google, mas apareceram dezenas de “déboras luzes”) falando sobre o impacto das emoções no nosso sistema imunológico. Ela trata de uma substância de nome dopamina, considerada como um dos hormônios da felicidade, um neurotransmissor, e que quando liberada provoca sensação de prazer e satisfação.

 

Segundo ela, considerando que todo nosso corpo é um máquina totalmente interligada, as emoções boas circulam, através da corrente sanguínea, da cabeça aos pés, alcançando órgãos, vísceras e ossos. Contudo, existem também em nosso organismo células imunológicas que processam o impacto de pensamentos negativos, facilitando, assim, a manifestação de doenças. Diz ela que uma notícia ruim, por exemplo, derruba as defesas da pessoa por minutos ou horas, dependendo da intensidade. “O envenenamento da mente, diminui a resposta imunológica”, garante.

 

Bom, imagino que tudo isso tenha comprovação científica, porque eu, particularmente, na minha modesta condição de leigo, acredito que seja uma realidade. Já sofri uma doença autoimune (quando o sistema imunológico do corpo atraca seus próprios tecidos) exatamente num período da minha vida em que vivenciei uma situação de fundo emocional difícil, onde as incertezas predominavam e pensamentos derrotistas tumultuavam meu cérebro.

 

Mera coincidência, dirão alguns. Pode ser. Mas depois que voltei ao meu equilíbrio natural, tudo de ruim passou. Enfim, esse arrodeio é tão somente para dizer o óbvio em relação ao ano novo: nada mudará se as práticas não forem aperfeiçoadas naquilo que seja necessário. Tanto faz ser 2023, 2024 ou 2025: sem transformação nas velhas formas de viver, ou seja, ter bons pensamentos, boas palavras e bons sentimentos, o ser humano continuará patinando e derrapando no atoleiro da iniquidade.

 

Cada um que faça a sua parte. Assim, queiram ou não queiram chegaremos a bom termo na nossa caminhada enquanto irmãos.

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