Premido
pelas circunstâncias da vida meu neto mais novo, Benício, que no próximo mês de
abril comemorará seus primeiros dois anos, está morando aqui em casa,
acompanhado pela mãe.
Pense num menino opinioso. Se bobear, ele quer mandar em todo mundo. Ao mesmo tempo é muito carinhoso, alegre e com a bateria sempre carregada. Correr atrás dele não é brincadeira, ainda mais nessa minha fase quase septuagenária. E tem a carinha mais sapeca do mundo - não reparem, mas todo avô que se preza é essencialmente um babão.
Aproveitando
o recesso da creche, minha querida criança foi passar uns dias na casa do pai.
E deixou uma imensa saudade. Hoje cedo não ouvi a sua voz poderosa me chamando
ao pé da minha cama, conforme faz parte da rotina diária a qual já me
acostumei.
Mas
tudo tem pelo menos dois lados, e a vantagem desse momento é que ao sentir
saudade estou me lembrando de alguém a quem amo incondicionalmente. Afinal, a
gente só se recorda de coisas boas, viagens agradáveis, amigos queridos. Ninguém
gosta de ficar pensando em ocasiões desagradáveis. E estou na expectativa de
quando ele voltar, tipo a Raposa e o Pequeno Príncipe, pois fui cativado pela
semente do amor.
Que
chegue logo segunda-feira!
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