quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

2025


Num dia típico de verão – mormaço, um pouco de chuva, um pouco de sol – 2025 deu as caras. Ainda não disse a que veio, e nem sei se prometeu alguma novidade, além do Carnaval no início de março, sem ser, como era de costume, no mês de fevereiro.

Sai ano, entra ano e novas ou velhas promessas são feitas, e muitas descumpridas, mais uma vez. Nesse calendário gregoriano do mundo ocidental – na contagem do tempo do povo judaico, estamos no ano 5785; na islâmica, 1446 – os dias, semanas e meses vão se acumulando sem muitas diferenças perceptíveis, às vezes tão somente no mudar das estações.

O ano somente será novo se a transformação acontecer dentro de cada um de nós, naquilo que precisamos melhorar no nosso jeito de ser, agir e falar. Nada mais antigo do que a insistência em velhos hábitos prejudiciais à saúde e ao convívio social, picuinhas e mágoas que remontam a décadas passadas, como se o tempo tivesse parado numa determinada situação e nada mais houvesse acontecido desde então.

Façamos o diferente para que diuturnamente tenhamos a capacidade de ficar um pouquinho melhor do que já somos, em nosso próprio benefício e daqueles que convivem conosco, sempre nos adaptando às circunstâncias inesperadas da vida, conforme me disse um amigo meu, após saber do resultado da Mega da Virada, que mudou seus projetos para 2025 da seguinte maneira: em vez da Disney, Parque Moscoso; Sea World – Projeto Tamar; saem Alpes Suíços, entra escalada do Mestre Álvaro; Shopping Vitória no lugar de Miami; Ilha das Caieras em vez das ilhas gregas; Caribe – Manguinhos e, finalmente, no lugar do Vaticano, entra o Convento da Penha.

Isso é que é conformação.

Desejo força e resistência para continuarmos enfrentando o que vier, de maneira que cheguemos em 2026 com a fé e a coragem sempre crescentes, pois a estrada da nossa existência é comprida, e só termina quando é cumprida.

Felicidades para todos!

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