Num
dia típico de verão – mormaço, um pouco de chuva, um pouco de sol – 2025 deu as
caras. Ainda não disse a que veio, e nem sei se prometeu alguma novidade, além
do Carnaval no início de março, sem ser, como era de costume, no mês de
fevereiro.
Sai
ano, entra ano e novas ou velhas promessas são feitas, e muitas descumpridas,
mais uma vez. Nesse calendário gregoriano do mundo ocidental – na contagem do
tempo do povo judaico, estamos no ano 5785; na islâmica, 1446 – os dias,
semanas e meses vão se acumulando sem muitas diferenças perceptíveis, às vezes
tão somente no mudar das estações.
O
ano somente será novo se a transformação acontecer dentro de cada um de nós,
naquilo que precisamos melhorar no nosso jeito de ser, agir e falar. Nada mais
antigo do que a insistência em velhos hábitos prejudiciais à saúde e ao
convívio social, picuinhas e mágoas que remontam a décadas passadas, como se o
tempo tivesse parado numa determinada situação e nada mais houvesse acontecido
desde então.
Façamos
o diferente para que diuturnamente tenhamos a capacidade de ficar um pouquinho
melhor do que já somos, em nosso próprio benefício e daqueles que convivem
conosco, sempre nos adaptando às circunstâncias inesperadas da vida, conforme
me disse um amigo meu, após saber do resultado da Mega da Virada, que mudou
seus projetos para 2025 da seguinte maneira: em vez da Disney, Parque Moscoso; Sea
World – Projeto Tamar; saem Alpes Suíços, entra escalada do Mestre Álvaro;
Shopping Vitória no lugar de Miami; Ilha das Caieras em vez das ilhas gregas;
Caribe – Manguinhos e, finalmente, no lugar do Vaticano, entra o Convento da
Penha.
Isso
é que é conformação.
Desejo
força e resistência para continuarmos enfrentando o que vier, de maneira que
cheguemos em 2026 com a fé e a coragem sempre crescentes, pois a estrada da
nossa existência é comprida, e só termina quando é cumprida.
Felicidades
para todos!
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