quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Devolvida

 

 

Segundo o ChatGPT, “civilização é um termo que se refere ao estágio avançado de desenvolvimento social, cultural e econômico de uma sociedade. Geralmente, envolve a organização de comunidades em cidades, a criação de sistemas de governo, a prática de religiões, o desenvolvimento de uma linguagem escrita e a realização de avanços em áreas como ciência, arte e tecnologia. Civilizações também são caracterizadas por suas interações com outras sociedades, incluindo comércio, guerra e intercâmbio cultural. Em resumo, civilização é um conceito que abrange a complexidade e a riqueza da vida humana em sociedade”.

 

No DeepSeek, para minha surpresa, a definição é idêntica, sem mudar nenhuma virgula (acho que o pessoal de TI deve saber o motivo). Já o Microsoft Copilot explica que “civilização é um conceito amplo que se refere ao desenvolvimento de sociedades humanas complexas. Isso inclui elementos como cultura, tecnologia, economia, religião, governo e educação. Uma civilização é caracterizada pela presença de cidades, organização social avançada, sistemas de escrita, avanços tecnológicos e produção de arte. Em resumo, é o resultado do esforço coletivo de um grupo de pessoas para criar uma sociedade estruturada e funcional”.

 

O Gemini, mais uma dessas novas ferramentas de inteligência artificial, por sua vez, afirma que “civilização é um conceito complexo e multifacetado que pode ser definido de diversas maneiras, dependendo da perspectiva que se adota. No entanto, alguns elementos são comuns à maioria das definições: desenvolvimento social, político, econômico e cultural avançado; urbanização; tecnologia; conhecimento”.

 

Bom, eu, com minha pouca inteligência natural, entendo que civilização deve ser definida, resumidamente, por educação e respeito. Todo esse preâmbulo é para reiterar minha indignação com o comportamento dos turistas que invadiram Guarapari desde o final do ano passado. Os visitantes (não vou falar mineiros para evitar generalizações) espalharam tanto lixo nas ruas e praias que fica difícil imaginar que sejam “pessoas civilizadas”, ou, pelo menos, respeitosas e educadas. Isso sem falar em caixas de som, cachorros e bolas voando de um lado para o outro. E tem também os carros estacionados de qualquer jeito e em qualquer lugar, até mesmo debaixo de uma placa de “proibido”.

 

Não sei como a coisa funciona em outros balneários do Brasil ou do mundo, mas aqui no meu cantinho gostaria que fosse possível um jeito melhor de essa convivência temporária ser menos incômoda e mais prazerosa para todos. A sorte é que nesse 2025 o Carnaval é em março, o ano letivo começou mais cedo e os sujismundos começaram a voltar para suas cidades de origem, onde, imagino, mantenham um comportamento mais “civilizado”.

 

A praia é nossa, novamente.

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