Segundo
o ChatGPT, “civilização é um termo que se refere ao estágio avançado de
desenvolvimento social, cultural e econômico de uma sociedade. Geralmente,
envolve a organização de comunidades em cidades, a criação de sistemas de
governo, a prática de religiões, o desenvolvimento de uma linguagem escrita e a
realização de avanços em áreas como ciência, arte e tecnologia. Civilizações
também são caracterizadas por suas interações com outras sociedades, incluindo
comércio, guerra e intercâmbio cultural. Em resumo, civilização é um conceito
que abrange a complexidade e a riqueza da vida humana em sociedade”.
No
DeepSeek, para minha surpresa, a definição é idêntica, sem mudar nenhuma
virgula (acho que o pessoal de TI deve saber o motivo). Já o Microsoft Copilot
explica que “civilização é um conceito amplo que se refere ao desenvolvimento
de sociedades humanas complexas. Isso inclui elementos como cultura,
tecnologia, economia, religião, governo e educação. Uma civilização é
caracterizada pela presença de cidades, organização social avançada, sistemas
de escrita, avanços tecnológicos e produção de arte. Em resumo, é o resultado
do esforço coletivo de um grupo de pessoas para criar uma sociedade estruturada
e funcional”.
O
Gemini, mais uma dessas novas ferramentas de inteligência artificial, por sua
vez, afirma que “civilização é um conceito complexo e multifacetado que pode
ser definido de diversas maneiras, dependendo da perspectiva que se adota. No
entanto, alguns elementos são comuns à maioria das definições: desenvolvimento
social, político, econômico e cultural avançado; urbanização; tecnologia;
conhecimento”.
Bom,
eu, com minha pouca inteligência natural, entendo que civilização deve ser
definida, resumidamente, por educação e respeito. Todo esse preâmbulo é para reiterar
minha indignação com o comportamento dos turistas que invadiram Guarapari desde
o final do ano passado. Os visitantes (não vou falar mineiros para evitar generalizações)
espalharam tanto lixo nas ruas e praias que fica difícil imaginar que sejam “pessoas
civilizadas”, ou, pelo menos, respeitosas e educadas. Isso sem falar em caixas
de som, cachorros e bolas voando de um lado para o outro. E tem também os
carros estacionados de qualquer jeito e em qualquer lugar, até mesmo debaixo de
uma placa de “proibido”.
Não
sei como a coisa funciona em outros balneários do Brasil ou do mundo, mas aqui
no meu cantinho gostaria que fosse possível um jeito melhor de essa convivência
temporária ser menos incômoda e mais prazerosa para todos. A sorte é que nesse
2025 o Carnaval é em março, o ano letivo começou mais cedo e os sujismundos começaram
a voltar para suas cidades de origem, onde, imagino, mantenham um comportamento
mais “civilizado”.
A
praia é nossa, novamente.
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